SESSÃO DE ABERTURA Por Matheus Leone Nos folders e na vinheta antes da sessão, os realizadores do XII Panorama Internacional Coisa de Cinema exaltam as obras do diretor Hector Babenco, falecido este ano e o homenageado desta edição do festival. Seus filmes Lúcio Flávio, o passageiro da agonia; O beijo…
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UM ASSUNTO MEIO DELICADO
Por Guilherme Sarmiento Assisti ao curta Um assunto meio delicado lendo Moedeiros falsos, de André Gide. Por isso não tenho como desvincular o pequeno tratado cinematográfico realizado por Marcelo Ikeda do romance de maior fôlego escrito pelo romancista francês, no início do século XX. Ambos estarão simultâneos em minha memória…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
PREMIAÇÃO Por Rafael Beck Andrade O 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ofereceu, entre os dias 15 e 22 de setembro, inúmeras atividades ao público que trabalha com cinema e audiovisual ou se interessa pela área. Na noite do primeiro dia do evento, aconteceu a estreia do filme Um…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
MOSTRA COMPETITIVA- SEXTO DIA Por Rafael Beck Andrade No último dia da Mostra Competitiva de curtas, médias e longas-metragem do Festival, foram apresentados O Sinaleiro, de Daniel Augusto, O Corpo, de Lucas Cassales, e Prova de Coragem, de Roberto Gervitz. Um homem idoso vive no meio do nada, onde trabalha…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
QUINTO DIA DA MOSTRA COMPETITIVA por Rafael Beck Andrade Fechando o final de semana, a Mostra Competitiva de curtas, médias e longa do Festival de Brasília apresentou A Outra Margem, de Nathália Tereza, História de uma Pena, de Leonardo Mouramateus, e Santoro – O Homem e sua Música. Um agroboy, …
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
QUARTO DIA MOSTRA COMPETITIVA Por Rafael Beck Andrade Uma das sessões mais esperadas do Festival ocorreu na noite de sábado (19) e contou com a apresentação dos filmes Quintal, de André Novais Oliveira, Afonso é uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama, e Big Jato, de Claudio Assis. No ano passado,…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
MOSTRA COMPETITIVA – TERCEIRO DIA Por Rafael Beck Andrade Na noite de sexta-feira (18), a Mostra Competitiva de Filmes em curta, média ou longa metragem apresentou três filmes bastante distintos: Cidade Nova, de Diego Hoefel, Copyleft, de Rodrigo Carneiro, e Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba. Um jovem…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
MOSTRA COMPETITIVA – SEGUNDO DIA Por Rafael Beck Andrade Na quinta-feira (17), segundo dia da Mostra Competitiva do 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, foram apresentados os curtas Tarântula, de Aly Muritiba e Marja Calafange, e Rapsódia para o Homem Negro, de Gabriel Martins, e o longa Fome, de…
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COBERTURA – 48 FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
PRIMEIRO DIA – MOSTRA COMPETITIVA Por Rafael Beck Andrade No 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na noite de estreia da Mostra Competitiva de curtas, médias e longas, os filmes selecionados mostram as visões de diferentes crianças vivendo em diferentes condições. Confira as análises dos filmes Command Action, À Parte…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA PERSPECTIVAS DO ESPAÇO E IMERSÕES SENSORIAIS Por Fred Sá Sales A VI edição do Cachoeira Doc deu adeus na noite da Independência brasileira com a Mostra Perspectivas do Espaço e Imersões Sensoriais . Enquanto há 193 anos ouvia-se o grito histórico às margens do Ipiranga, no Cine Theatro Cachoeirano ouvia-se…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA ESPAÇO E IMERSÕES SENSORIAIS Por João Marciano No sábado, então as duas horas, todo povo sem demora foi lá para assistir não um homem que atirava pelas costas, mas sim mais uma sessão da mostra Perspectivas do Espaço e Imersões Sensoriais e sua seleção de filmes do Laboratório de…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA Por Tiago de Melo Araújo Nova Dubai Nova Dubai é um média metragem que toma forma a partir de indefinições, se constrói no limiar da ficção e do documentário, e se apresenta no entroncamento de situações comuns e nos questionamentos e cenas explícitas que compõem a sua diegese…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA Por Melissa Silsame A festa dos cães/Mais do que eu possa me Reconhecer A segunda sessão da mostra competitiva nos levou diretamente ao banco de memórias pessoais dos filmes A festa e os cães, de Leonardo Mouramateus, e Mais Do Que Eu Possa Me Reconhecer, de Allan Ribeiro.…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA Por Melissa Silsame No caminho com Mário/ O mar, a mata e a humanidade/ Urihi Haromatipë: Curadores da Terra-floresta É mais do que uma honra estar presente em mais um dia desse festival que carrega uma energia tão intensa quanto a experiência de chegar a Cachoeira pela primeira vez. A quantidade…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA por João Marciano Neto Eu, Travesti?/ Sem Título #1: Dance of Leitfossil/A paixão de JL É noite em Cachoeira. O público aguarda pacientemente em frente ao Cine Theatro Cachoeirano a primeira sessão da Mostra Competitiva por pouco mais de meia hora. Com a greve dos professores nas universidades federais,…
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COBERTURA – CACHOEIRA DOC
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL Por Guilherme Sarmiento Ana/A Loucura Entre Nós Dentro do Cineteatro Cachoeirano respirava-se o ar pesado e expectante de uma sala lotada, que acompanhava a abertura da mostra competitiva com grande interesse. Dois filmes baianos foram os selecionados para abrirem oficialmente a principal vitrine do festival, que este…
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COBERTURA CACHOEIRA DOC
Por Guilherme Sarmiento MOSTRA SOY CUBA O primeiro dia do Cachoeira Doc mostrou-se promissor ao abrir as portas do Cineteatro Cachoeirano para apresentar a visceral e melancólica mostra Soy Cuba, conjunto de cinco curtas metragens realizados por estrangeiros durante sua estada na prestigiosa Escola Internacional de Cinema e TV. Leandro…
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COBERTURA-CACHOEIRA DOC
ABERTURA Por Guilherme Sarmiento Aos poucos a Praça Teixeira de Freitas foi se enchendo de estudantes, moradores e convidados para mais uma edição do Cachoeira Doc. O movimento das pessoas em direção àquele epicentro da cinefilia integrava-se ao próprio movimento do rio Paraguaçu que, ao fundo, enchia as margens suspenso…
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KUNG FURY
Por João Marciano Concebido pelo sueco estreante David Sandberg, Kung Fury é um curta-metragem de 30 minutos que faz uma paródia aos filmes independentes em VHS da década de 1980. Contando com um sistema de financiamento coletivo, apoiado por um dos maiores ícones da época, David Hasselhoff, e ganhando um…
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BRILHANTE FUTEBOL CLUBE
Por Melissa Silsame Essa série “brilhante” quase passa em branco por ter sido exibida em meio há tantas outras séries estrangeiras. Veiculada na TV Brasil, TV Cultura e no canal fechado Nickelodeon (sendo uma co-produção das três emissoras) Brilhante Futebol Clube é o nome de um time de futebol formado…
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CINEMA E HISTÓRIA COM SÍLVIO TENDLER
Entrevista realizada por Juliana Barreto Farias e Mariza de Carvalho Soares Ele frequentou as primeiras aulas de Cinema e História ministradas pelo francês Marc Ferro na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, na Paris dos anos 1970. E também se embrenhou no cinema com luxuosos “professores particulares”, como os…
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CATEDRAIS, LIVROS E CINERAMAS:TECNOLOGIAS DE IMERSÃO
Por João Luiz Vieira Na edição norte-americana do bluray de Inimigos públicos (Public Enemies, 2009), dirigido por Michael Mann, há uma sequência em que os principais protagonistas estão jogando cartas. Simultaneamente, o espectador, que está assistindo ao filme confortavelmente sentado em sua sala, maravilhado com a qualidade visual e o…
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MARC FERRO E AS FAVELAS CARIOCAS
Por Juliana Barreto Farias Quando se fala nas relações entre Cinema e História, a obra do historiador francês Marc Ferro é praticamente obrigatória. Mesmo se a intenção é criticar suas conclusões e propostas. Afinal, Ferro foi pioneiro no tratamento dos filmes como fontes de pesquisa, numa época em que novos…
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O HUMOR TRÁGICO DE WOODY ALLEN: FILOSOFANDO COM O MARTELO
Por Eduardo Portanova e Lisandro Lucas Annie Hall começa mudo. Nenhum som: nem voz, nem música. Apenas os tradicionais – no cinema de Woody Allen – créditos de abertura. Essa característica inicial em Noivo neurótico, noiva nervosa (1977) denota aspectos de uma autoria que nos remete ao sentimento trágico da…
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UM ASTRO DA LITERATURA: JOÃO DE MINAS VAI A HOLLYWOOD
Por Leandro Antonio de Almeida O objetivo deste trabalho é analisar a repercussão, no Brasil dos anos 1930, do cinema de estúdio produzido nos Estados Unidos, tomando como fio condutor as representações feitas pelo escritor de pseudônimo João de Minas1. Sua adesão otimista à perspectiva da implantação de uma indústria da…
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O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA: TEXTOS FÍLMICOS E TEXTOS ESCRITOS
Por Raphael Vieira Filho, Fátima Olinda e Helena Lombas Uma primeira versão deste trabalho foi apresentada no Simpósio Temático Linguagens e Novas Tecnologias de Informação e Comunicação em História: domínios, abordagens, ensino e pesquisa, que fez parte do III Congresso Nacional do Cangaço: “Sertões: Memórias, Deslocamentos e Identidades”. Agradecemos aos coordenadores…
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A GIRL WALKS ALONE AT THE NIGHT
Por João Marciano Neto Filme de estreia da diretora irano-americana Ana Lily Amirpour, A girl walks alone at the night se passa nos anos 1960 numa pequena cidade tomada pelo vício e pela prostituição. Bad City tem um aspecto fantasmagórico, de ruas desérticas, cujos cidadãos não visualizam o futuro e…
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HISTÓRIAS QUE SÓ EXISTEM QUANDO LEMBRADAS
Por Isa Lima Viver, como um continuum, só é possível através do lembrar: é uma das reflexões explícitas no longa HISTÓRIAS QUE SÓ EXISTEM QUANDO LEMBRADAS, de Julia Murat. A questão da memória se impõe fundamental já no título. “Histórias que só existem quando lembradas” expõe, nesta escolha de palavras, a…
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O MELODRAMA EM DOUGLAS SIRK: O TESTEMUNHO DO AMOR
Por Ricardo Lessa Filho Introdução Por que a escolha do termo testemunho para sobrevoar nesse artigo alguns dos melodramas filmados na década de 1950 por Douglas Sirk? O que o termo, a palavra mesma carrega consigo ao ponto de, inferida uma estética, convidá-la a preencher uma ideia de cinema –…
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A REPRESENTAÇÃO DA MULHER EM ALICE GUY E LOUIS FEUILLADE
Por Camila Suzuki Em 1894, Alice Guy-Blaché procurava trabalho. Com 21 anos de idade e alguma experiência em datilografia e estenografia, ela foi contratada para ocupar uma vaga de secretária na Le Comptoir général de photographie, que pertencia a Félix Richard. Nesse período, a jovem Alice vivia sozinha com a…
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ALÉM DO CINEMA: A SECULARIZAÇÃO DOS FANTASMAS
Por Guilherme Sarmiento De uns anos para cá, um gênero de cinema tornou-se um fenômeno popular no Brasil: os filmes espíritas. Bezerra de Menezes, Chico Xavier, Nosso lar levaram às salas milhões de espectadores que buscavam poupar tempo ao assistir um entretenimento em cujo eixo dramático também constasse uma mensagem edificante ou uma doutrina apaziguadora…
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OS NEGROS DE GLAUBER: RAÇA, MÍSTICA E IDENTIDADE NO CINEMA NOVO.
Por Carlos Eugênio Libano Soares Glauber Rocha foi um dos mais prolíficos cineastas da história do Brasil.1 Autor de vasto acervo cinematográfico, apesar do relativo pouco tempo de trabalho2 Glauber revolucionou o debate sobre estética no cinema brasileiro, e foi autor de uma marca nunca igualada na trajetória cinematográfica do país. Este…
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CINEMA AFRICANO, A LEI 10.639 E O CURRÍCULO DE HISTÓRIA
Por Erika Bastos Arantes Cinema Negro e Africano A África já foi amplamente retratada no cinema. No entanto, a maior parte dos filmes a que temos acesso mais facilmente (através das salas do circuito comercial de cinema, da televisão, etc.) contribuíram para reafirmar estereótipos reproduzidos desde os tempos coloniais. Como…
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CINEMA EM CACHOEIRA: A VIDA EM MOVIMENTO
Por Rosana de Jesus Andrade O ato de ir ao cinema é uma prática que pode ser datada historicamente e possui uma série de códigos e valores passíveis de reflexão. Como aponta Schvarzman (2005), esta ação é um hábito que expressa uma série de aspectos de determinada cultura, através dos…
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DA TELA PRA HISTÓRIA: REPRESENTAÇÕES DA ÁFRICA EM TARZAN
Por Patrícia de Santana Souza Ao fazer referência ao continente africano nos vem à memória imagens de filmes que marcaram a nossa infância, onde éramos convidados a nos aventurar nas florestas à procura de algum tesouro perdido, cemitério de elefantes, ou um Safári, sem precisar sair do sofá. Como não lembrar…
Read MoreMERLEAU-PONTY E O DIÁLOGO ENTRE CINEMA E FENOMENOLOGIA
Por Julio Bezerra Como o conhecimento é possível? Como podemos ter acesso à transcendência? Como o sujeito é capaz de se referir ao mundo? É através da formulação dessas questões que nasce a fenomenologia. Embora a palavra venha diretamente da filosofia kantiana e Hegel tenha sido o primeiro…
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SHARKNADO 2 E OS HERDEIROS DA TROMA
Por João Marciano Neto Sharknado e Sharknado 2, a segunda onda são dois telefilmes trash produzidos pelo canal fechado Syfy. Este é conhecido pelas séries e pelos filmes duvidosos e de baixíssimo orçamento, tais como Piranhaconda, Sharktopus e Mega Python VS Gatoroid, mas foi com sua mais recente franquia, Sharknado,…
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GRANDE HOTEL BUDAPESTE
Por Luneta Serón Dulciamaro, o filme nos absorve numa onírica e vertiginosa experiência no país inventado de Zubrowka. Há a brincadeira com antagonismos visuais, as cenas que se opõem cromaticamente, numa tristeza delicada – a vida dentro do róseo espectro aristocrático e o mundo gris tão gélido, afora. Esta é,…
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ANTIVIRAL
Por João Marciano Bem recebido pelos Festivais de Cannes e de Toronto, ambos nas edições de 2012, Antiviral é o primeiro longa de Brandon Cronenberg, filho reconhecido do diretor David Cronenberg, que impressionou toda a geração da década de 1980 com sua violência gráfica em Scanners, Videodrome e A mosca.…
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FILME NOIR – ALGUMAS REFLEXÕES
Por Rafael Beck Andrade Segundo Fernando Mascarello, autor do capítulo sobre o cinema noir no livro História do Cinema Mundial, é muito difícil definir uma data ou filme que inicia esse gênero no cinema. Tamanha é a dificuldade de definir filmes como sendo de tal gênero, que alguns autores defendem…
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CORAÇÕES DE FERRO
Por João Marciano David Ayer dirige o filme sobre um grupo de cinco soldados americanos que é encarregado de atacar os nazistas dentro da própria Alemanha. Apesar de estarem em quantidade inferior e terem poucas armas, eles são liderados pelo enfurecido Wardaddy (Brad Pitt), sargento que pretende levá-los à vitória,…
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JOGOS VORAZES – A ESPERANÇA PARTE 1
Por Thainá Dayube Com adaptação de Peter Craig e Danny Strong a partir do último livro da trilogia Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, essa primeira parte de A Esperança opta por explicitar mais os conflitos internos de Katniss e a base que vem sendo preparada no Distrito 13, que tem Alma…
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VERGONHA DE NARRAR – UM ENSAIO FOLHETIM
Por Guilherme Sarmiento 1 – De como a vergonha de narrar encontrou no Brasil justificativas históricas, estéticas, éticas e ideológicas; um artifício folhetinesco, ao final do ensaio, para manter a coerência estilística. Das vergonhas que acometeram um dia os cineastas brasileiros – lembro aqui que falo sobre o cinema “contemporâneo”…
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VERGONHA DE NARRAR 2 – UM ENSAIO FOLHETIM
Por Guilherme Sarmiento 2 – De como a vergonha de narrar também encontrou justificativas filosóficas; a descrição íntima e psicológica de sua ação sobre o ânimo do roteirista e, por fim, o resultado de uma consultoria de roteiro com Caetano Gotardo. O século XX chegou ao fim com uma quantidade…
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VERGONHA DE NARRAR 3
Por Guilherme Sarmiento 3 – De como o roteiro se tornou o coringa da vergonha de narrar; uma refutação ao ensaio de Cezar Migliorin e uma apaixonada e interessada defesa do roteiro neste início de ano, após a lavagem do Bonfim. Mesmo se adaptando bem aos subterrâneos do aparato cinematográfico,…
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BOA SORTE
Por Rafael Beck de Andrade Um filme sutil e sensível que apresenta uma paixão intensa e real, regada a frontal, Fanta Laranja, muito gelo e dois dedos d’água. João é um adolescente ignorado pela família e pelos colegas de escola. Viciado em calmantes, o garoto acaba se tornando depressivo e…
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BOYHOOD – DA INFÂNCIA À JUVENTUDE
Por Thainá Dayube Tempo: esse se mostra ser o principal personagem do longa dirigido e roteirizado por Richard Linklater. O filme levou quase 12 anos para ser filmado, assim, acompanhamos o crescimento de Ellar Cotrane, ator principal, que dá vida ao protagonista Mason Jr.. Além de vermos o crescimento de…
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LIMITE EXPERIMENTAL
por Amanda de Freitas Coelho A partir do estudo da historiografia do filme Limite (1931), de Mário Peixoto, constatamos que diversos termos de vanguarda são evocados em críticas e estudos sobre Limite. Esse artigo tem como objetivo identificar a origem desses termos, contextualizar Limite e identificar possíveis “filiações”. Acreditamos que…
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VIDEO GAMES – THE MOVIE
Por Melissa Segundo Super Mario, Sonic, Legend of Zelda, Resident Evil, Angry Birds, Assassins Creed, Minecraft… Mesmo quem nunca jogou games já deve ter ouvido falar de pelo menos alguns desses nomes. Muitos de nós crescemos jogando videogame, seja em casa, no vizinho, ou no fliperama com os amigos. Essa…
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COMO O TRAILER OS VINGADORES 2 CRIA SEU IMPACTO
Por João Marciano Os Vingadores: A Era de Ultron tem sido um dos filmes-eventos da Marvel mais aguardados desde seu antecessor, Os Vingadores. Tendo novamente a direção de Joss Whedon, o longa-metragem que novamente traz um dos maiores grupos de super-heróis dos quadrinhos teve seu trailer vazado em baixa qualidade.…
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UMA AVENTURA DA LUZ COM TOM POLÍTICO – ANDRÉ BRETON E A FOTOGRAFIA
Por Michel Poivert Tradução Fernanda Aguiar C. Martins O estudo das relações de André Breton com a fotografia nos conduz a Nadja e a O Amor Louco, experimentação própria a uma nova forma de narrativa poética. Surrealismo e fotografia surgem postos em questão no âmbito da definição…
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ORLANDO SENNA E AS RECONSTRUÇÕES DAS MORTES
Por Filipe Barbosa Astronautas libertados vagam num barco vazio pela Baía “Boca do Inferno” Brasil, 1968-69: em meio à inquietude de uma geração marcada, por um lado, pelo signo da náusea existencial e total cerceamento da liberdade de expressão, por outro, pela elevação espiritual (flower power) e desenvolvimento das capacidades…
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CACHOEIRA DOC-COBERTURA
Por Thainá Dayube Sob a coordenação Amaranta Cesar e Ana Rosa Marques, professoras de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, o CachoeiraDoc surgiu como um projeto de extensão do Grupo de Pesquisas e Práticas Documentais e, desde 2010, coloca Cachoeira no circuito nacional de mostras e…
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COBERTURA-CACHOEIRA DOC
Por Rafael Beck Andrade O ato de resistir O Festival iniciou na noite de terça (02) em grande estilo com a apresentação do longa documentário de Eduardo Coutinho, Cabra Marcado para Morrer (1984). O filme relata a história de um homem que lutava por seus direitos e de todos com…
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A CHINA DE JIA ZHANGKE
Por Melissa Silsame Este ano a curadoria do quinto Cachoeira Doc resolveu buscar do outro lado do mundo um grande nome do gênero documentário. Diretamente da China, a mostra especial Jia Zhangke trouxe para Cachoeira a oportunidade de conhecer um pouco da obra desse cineasta. Uma experiência singular nos privilegiando…
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ENTREVISTA COM JOE DANTE
por Toni D’Angela tradução Fernanda Aguiar C. Martins Toni D´Angela – Os seus filmes possuem, em geral, crianças, cujo universo é forjado em torno das imagens que elas assistem na televisão, crianças essas sempre deixadas pelos pais em frente à telinha. Com o que a sua infância…
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POESIA. POÉTICA. POÉTICO
Por Roberto Lyrio Duarte Guimarães. Introdução Este pequeno artigo vai tratar dos dois usos do termo poética. Ao tratar de poesia, somos remetidos instantaneamente ao campo da literatura e à produção e/ou leitura daquilo que chamamos de poemas. Em linguagem mais precisa, obras da poesia lírica. Em decorrência, o termo…
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CINEMA E POESIA: VISITAÇÃO DO SENSÍVEL
Por Eduardo Portanova Eco relaciona uma “obra aberta” com uma obra poética. O sentido que ele dá ao termo não é o de Aristóteles, “o de regras coercitivas (a Ars Poetica como norma absoluta), mas como programa operacional que o artista se propõe de cada vez” (ECO,1976, p. 24). Para…
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A POESIA NO CINEMA: QUESTÃO DE SONHO OU LOUCURA?
Por Cristian Borges “Passamos à poesia; passamos à vida. E a vida, tenho certeza, é feita de poesia. A poesia não é alheia – a poesia, como veremos, está logo ali, à espreita. Pode saltar sobre nós a qualquer instante.” Jorge Luis Borges Como tratar de poesia no cinema? Haveria…
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A LINGUAGEM SECRETA
Por Eduardo Nunes Qual é a verdadeira potência do cinema como arte? Como podemos comunicar “numa forma única do cinema” com o nosso espectador? Inicio este artigo para investigar a minha crença de que o cinema possui uma forma própria de se comunicar, uma “linguagem secreta”, ainda pouco explorada pelos…
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ENTREVISTA COM RUY GUERRA
Por Eduardo Portanova Barros O cineasta Ruy (Alexandre) Guerra (Coelho Pereira) é um dos principais nomes do Cinema Novo. Natural de Lourenço Marques, atual Maputo, capital de Moçambique, na África, Guerra nasceu no dia 22 de agosto de 1931, quando seu país ainda era colônia portuguesa. O que procuramos ver…
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O POETA NO CINEMA BRASILEIRO
Por Guilherme Sarmiento Houve uma época em que a poesia era maior do que o poeta. Ela era tão maior que seu criador desaparecia no ato de uma fala, de uma voz, sempre reencarnada, ao preço de apagar o nome dos que a proferiam seguidamente. A fluência e a musicalidade…
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MR VINGANÇA: LIRISMO E VIOLÊNCIA
Por João Marciano Neto Analisar o subjetivo já acarreta a necessidade de elaboração de um método que o legitime. Uma vez que a interpretação dos sentidos é um acontecimento empírico de caráter individual, muitas vezes uma leitura não casa com outra, mas, tendo conhecimento desta situação, esta análise se encaminha…
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VERÃO VIOLENTO: POESIA, PAIXÃO E HISTÓRIA
Por Ricardo Lessa Filho Em que pese a história, os artefatos, os resquícios do mito. Zurlini cineasta histórico, dos artefatos, do mito? Sim. Mas a sua emanação sideralizada reside numa fenda tão mais terrena, tão mais “baixa” (à altura do homem), cuja carne é a sentinela dos traços das…
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O SONHO INICIÁTICO DO REALIZADOR XAMÃ
Por Dellani Lima “As idéias são como peixes. Se quisermos capturar peixes pequenos, podemos ficar pelas águas pouco profundas. Mas, se quisermos capturar os peixes grandes, temos que ir mais fundo. Nas águas profundas, os peixes são mais poderosos e mais puros. São enormes e abstratos. E são muito bonitos.”…
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ENTRE NÓS
Uanderson Lima Onde você se vê daqui a dez anos? Quem você acha que vai ser? Quem você será realmente? O que você vai fazer? Quais problemas você vai encarar? Sucesso? Fracasso? Amor? Filhos? Até que ponto você iria pra conseguir chegar onde você quer? Essas são as questões propostas…
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PLANETA DOS MACACOS – O CONFRONTO
Por Thainá Dayube Em Planeta dos Macacos – O confronto (Dawn Of the Planet of the Apes), dirigido por Matt Reeves, vemos o que aconteceu dez anos após a batalha na Golden Gate Bridge, em São Francisco (ocorrida no filme anterior, Planeta dos Macacos – A origem). A gripe símia…
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SOB A PELE
Por João Marciano Neto O que pensar de um filme com diálogos curtos e personagens sem nome? Sob a pele (dirigido por Jonathan Glazer) é, sem dúvida, um filme onde as imagens literalmente dizem muito mais do que qualquer palavra. O enredo pode até ser bem básico, porém, a fotografia…
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ANA
Por Melissa Segundo Algumas vezes nos deparamos com surpresas que mudam nosso dia. Navegando na web, sem querer acabei encontrando um curta que acabou me surpreendendo. Ana foi realizado em apenas 48 horas, para a primeira edição do 48 Short Media na cidade portuguesa de Viseu. Levando em conta o…
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ELA (HER)
Por Rubi Escrito, produzido e dirigido pelo genial Spike Jonze, Her (Ela) é um filme americano estreado em 2013, que engenhosamente pescou seu público pelos ouvidos. Foi aclamado pela crítica e recebeu o prestigiado oscar na categoria Melhor Roteiro Original. Jonze soube usar as palavras quase como um messias. Previu as…
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O CAPITÃO AMÉRICA 2: O SOLDADO INVERNAL
Por João Marciano Neto Como se consegue tornar um herói como o Capitão América (um claro e até desgastado símbolo de propaganda e de autoafirmação norte-americana) popular? Fácil. Adicione no enredo uma boa dose de thriller de espionagem com um monte de menções ao Homem de Ferro e escale Robert…
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HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO
Por Melissa Silsame Em 2010, Daniel Ribeiro nos apresentou pela primeira vez a história de Leonardo, Giovana e Gabriel no curta Eu Não Quero Voltar Sozinho. A princípio a história de um garoto cego que acaba se apaixonando pelo novo colega recém-chegado. Uma história ousada e ao mesmo tempo sincera,…
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300: A ASCENSÃO DO IMPÉRIO
Por João Marciano Você com certeza já assistiu 300. Não adianta tentar negar, você JÁ assistiu 300, e mais de uma vez. Como todo filme se destaca na bilheteria e se torna imensamente popular, Hollywood vê logo mais uma chance de lucrar mais alguns milhões e lança uma sequência. A…
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AZUL É A COR MAIS QUENTE
Por ZARA O polêmico filme francês La Vie d’Adèle, traduzido em português para Azul é a Cor Mais Quente, estreou aqui no Brasil no final de 2013. A obra recebeu a Palma de Ouro no festival de Cannes como melhor filme e o prêmio FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema).…
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O QUE SE MOVE
Por Thacle de Souza No filme de Gotardo, o trágico transborda operado por uma instância da dramaturgia alocada no cotidiano como amplificação de imagens e realidades. Sabendo que o diretor se inspirou em três histórias do dia-a-dia, de acontecimentos banais (esses estampando a morte nos jornais), notícias de obituários, etc,…
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MOSTRA CINEMA DE SANTO – AMULETO DE OGUM
Por Melissa Silsame Nesse mês de fevereiro Salvador e Cachoeira receberam a Mostra Cinema de Santo. Realizado pela Funceb, em parceria com a Ginja Filmes, o evento foi gratuito e não se restringiu apenas ao meio acadêmico, exibindo aproximadamente 40 filmes dentre curtas, médias e longas-metragens. Seu intuito foi mostrar…
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MAR NEGRO
Por Lorena Reis O cinema de terror brasileiro está inserido num contexto histórico relegado ao submundo e a anarquia de filmes de baixo orçamento, presente em boa parte dos filmes de terror norte americanos dos anos 70/80. Porém, no Brasil, o gênero estaria ainda mais voltado para o underground e…
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MANGUE NEGRO
Por Chantal Durpoix A primeira cena do filme Mangue negro, de Rodrigo Aragão, instala a dúvida: um documentário sobre alguma comunidade do manguezal brasileiro? Enganei-me de sessão, seria esse o filme de terror prometido? Os tambores da trilha de abertura deixam pairar a dúvida. Mas as primeiras notas da orquestra,…
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MAR NEGRO
Por João Marciano O mais recente e o primeiro filme de Rodrigo Aragão a entrar nas salas de cinema traz várias surpresas para quem ainda desconhece seu trabalho. Retomando mais uma vez o uso dos zombies, Mar negro apresenta o acumulo de experiências e referências dos trabalhos anteriores do diretor,…
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DEPOIS DA CHUVA
Por Guilherme Sarmiento Há poucos dias da virada do ano, uma notícia desconcertante veio à baila nas redes sociais, deixando a classe artística de Salvador estupefata como quem atravessa uma densa nuvem da gás lacrimogênio para chegar, de forma imprevisível, até uma mesa cheia de petiscos. Segundo o texto…
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JOE DANTE, SABOTADOR DE IMAGENS
por Toni D´Angela tradução Fernanda Aguiar C. Martins “O sono da razão engendra monstros.” Goya Não pode existir crítica completa de um autor sem uma necessária consideração a respeito das determinações sociais e tecnológicas, da conjuntura histórica, do background técnico, em suma, da mecânica ou, se preferimos, do anonimato…
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3 X CALMA, MONGA, CALMA
Calma, Monga, Calma Por Tiago Araújo Recife parece ser o palco ideal das mais pitorescas narrativas da atual cinematografia Brasileira. A capital Pernambucana vive a glória de um cinema que busca nas mais diferentes e inusitadas situações uma reflexão que vai além do que é apresentado na sua diegese. Crítico,…
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JAMES BENNING E O COMENTÁRIO À TECNICA EM 13 LAKES (2004) E RR (2007)
por Luís Mendonça I like walking, and I like the way you feel when you’re in a landscape, the way you can measure yourself against landscape, the way landscape puts you into a proper perspective. James Benning[1] 1. A técnica como “ritual da aparição” …
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ENTREVISTA COM JOÃO MIGUEL – PARTE 1
Em outubro propus para um grupo de alunos a realização de um seminário sobre o filme Estômago. Pedi que lessem o roteiro e depois o comparassem com o filme. A coleção Aplauso publicou o último tratamento do texto com anotações preciosas de Lusa Silvestre, Marcos Jorge e Cláudia da Natividade,…
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ROTEIRO DE A ALEGRIA
O filme A alegria, de Felipe Bragança e Marina Meliande, cresceu de importância por ser uma obra que, de certo modo, anunciou toda uma onda de inconformismo que irrompeu na juventude brasileira e a impeliu às ruas nos últimos seis meses. Esta sensibilidade atenta ao presente é um dado merecedor de…
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UM OLHAR DE DENTRO
Por Rubens Rewald Em seu livro a História do Cinema 1, Jean-Luc Godard relata um diálogo travado entre ele e produtores americanos que queriam produzir “um filme de Godard”. Os produtores perguntaram que filme ele gostaria de fazer, para elaborar um orçamento e checar se teriam condições materiais para…
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CIDADE DOS HOMENS: A DRAMATURGIA EM FORMA DE JAZZ
Por Danilo Scaldaferri O nascimento da dupla Nos últimos dias do ano 2000, apareceram pela primeira vez na televisão brasileira os personagens Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha). Dois garotos de 13 anos atravessando os dramas da sobrevivência em uma favela carioca, saídos das páginas do livro Cidade…
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III FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE PENEDO
Por Guilherme Sarmiento Chegar até Penedo se parece muito com se chegar até Cachoeira. Em ambos os trajetos há a predominância da monocultura da cana que, se antes era matéria-prima para o açúcar, hoje serve para abastecer os carros de combustível. A cachaça ainda é a nossa principal fonte de…
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A POÉTICA DO MULTIPLOT
Por Guilherme Sarmiento Um dos maiores mistérios da dramaturgia contemporânea é o sucesso e longevidade dos filmes conhecidos como multiplots, ou multitramas, ou, como gosta de intitulá-lo um dos seus artífices mais competentes, Robert Altmann, filmes corais. Isto porque, a depender de grande parte daqueles que se dedicaram a legitimar…
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DO PALCO À TELA: ESPAÇOS DOS INTÉRPRETES DA BAHIA
Por Raimundo Matos de Leão É digna de destaque a projeção dos atores e atrizes baianos no cinema, televisão e teatro, este último considerado o lugar a partir do qual se tornam profissionais. De imediato, a afirmativa remete aos nomes de Wagner Moura, João Miguel, Lázaro Ramos, Vladimir Brichta –…
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DEPOIS DA CHUVA – O PROCESSO DE ROTEIRIZAÇÃO
Por Cláudio Marques Na noite de encerramento do 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 25 de setembro de 2013, o longa Depois da chuva, dirigido por Marília Hughes e por mim, recebeu três prêmios: Melhor Ator, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro. Cerca de cinco anos antes, numa…
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A DRAMATURGIA DO DOCUMENTÁRIO: A QUESTÃO DA PERSONAGEM
Por Cláudio Bezerra A personagem é um dos principais elementos dramáticos do teatro e da literatura adotado pelo cinema. É bastante sintomático que os manuais de roteiro ressaltem a importância desse ser narrativo no cinema de ficção, uma vez que se constitui como um elo fundamental entre a história narrada…
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RODRIGO ARAGÃO: A CRENÇA NO TERROR BRASILEIRO
Por João Marciano Neto Quem afirma que não existe uma produção brasileira do gênero terror desconhece o cinema nacional. O que realmente acontece é que no Brasil o cinema de gênero ainda não se consagrou e enfrenta uma resistência das elites que dominam a produção e a distribuição de material…
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VESTÍGIOS DE UM ENCONTRO COM JÚLIO BRESSANE – POR UMA DRAMATURGIA DO SOM
por Virginia Flôres Introdução Este meu encontro com Júlio Bressane se deu no Leblon, Rio de Janeiro, em sua casa, numa tarde de 19 de março de 2011. Era meu propósito inicial fazer umas três entrevistas ao longo da escrita do meu trabalho de pesquisa de doutorado[1]que versou sobre o…
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COBERTURA PANORAMA – ENCERRAMENTO
por Thacle de Souza Quarta-feira, noite. O Panorama Cachoeira encerra um dia antes que em Salvador. Os tambores ressoam em batuques incessantes, muito alto. Djalma sentado com óculos escuros e um cigarro na mão. Marcelino canta e dança com uma energia invisível em torno de si. Chega Mãe Iná como…
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COBERTURA PANORAMA – PANORAMA BRASIL IX (TRABALHAR CANSA)
por Thacle de Souza Trabalhar Cansa (SP, 99′), de Juliana Rojas e Marco Dutra Quarta-feira, tarde. Acomodava-me à sessão do último dia do Panorama. Uma mostra específica, fora da competitiva, com Trabalhar Cansa, de Marco Dutra e…
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COBERTURA PANORAMA – COMPETITIVA NACIONAL VI (AVANTI POPOLO)
por Thacle de Souza Avanti Popolo (SP, 72′), de Michael Wahrmann Uma metáfora tão própria ao filme. Uma longa cena à noite na qual um carro segue por ruas em zigue-zagues. Um trajeto demasiado errante, anúncio de uma fábula labiríntica, fadada a interrupções. Apresentados como pai e filho, Carlos…
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MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL IV
Por Guilherme Sarmiento Estamos chegando ao fim da cobertura. Este é meu último texto e, certamente, se estivesse sentado diante de meu computador para escrever sobre uma sessão desagradável, seria muito difícil superar o mal humor e com o espírito nublado pelo cansaço as obras não realçariam minha imaginação e…
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